sexta-feira, 15 de outubro de 2010

   

"   Para Ivan Klima, poucas coisas se parecem tanto com a morte quanto o amor realizado. Cada chegada de um dos dois é sempre única, mas também definitiva: não suporta repetição, não permite recurso nem prorrogação. Deve sustentar-se "por sim mesmo" - e consegue. Cada um deles nasce, ou renasce, no próprio momento em que surge, sempre a partir do nada, da escuridão do não-ser sem passado nem futuro; começa sempre do começo, desnudando o caráter supérfluo das tramas passadas e a utilidade dos enredos futuros."

* Trecho tirado do livro AMOR LIQUIDO, de Zygmunt Bauman

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