terça-feira, 19 de abril de 2011

LÁGRIMAS DE FLORA

As lágrimas que não caem, ferem.
E quando eu não tiver
mais nada a chorar
meu corpo se transformará
em lago ou fonte,
Assim poderei encontrar
o sol e a lua
como Tupã
no tempo da flauta-doce e pistons...
Soberana, saberei punir
todo escremento
que vem do rancor e da posse...
POis que desabe,
que se abram as comportas
e libertem as aguas,
magóas em cárcere.

(Péricles Lomba)

Nenhum comentário:

Postar um comentário