quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

GARI-POETA

Varria da vida a podridão
limpava a sujeira do mundo
e tinha tempo para sonhar
                        amar
                        ter ilusões...


E sem tempo tinha tempo para cantar
as muitas emoções


Era um gari que
com as mãos apanhava o lixo da rua
e no peito levava a sua bagagem poética
-UM SONHO LINDO DE AMOR.

(Aurivaldina Padilha Gleyser)

Um comentário:

  1. QUE MASSA VER A POESIA DE MINHA MÃE. PARABÉNS PELO BOM GOSTO.

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